terça-feira, 20 de novembro de 2007

Analise da proposta de atividade de leitura e escrita

A lenda da chuva

Os dedos das mãos e dos pés de cem guerreiros são pouco pra mostrar há quantas luas se passou o que vou contar, na beira deste fogo.
Tempo. Muito tempo mesmo.
Naquele tempo, começo do mundo, não tinha chuva. Era só dia e noite, sol e lua e nada mais. Não tinha bichos, não tinha planta, não tinha árvore, não tinha verde. Só pedras grandes e rios grandes, no meio das pedras. Nada mais.
Os homens só comiam os peixes dos rios, que eram muitos. Mas,se não comiam peixe, morriam de fome porque não tinha outra coisa não.
E os peixes então pularam muito alto e descobriram que no céu tinha água também, nas nuvens grandes. Então eles pularam mais alto ainda e fugiram para as nuvens e foram viver nas águas que moravam no céu.
E os homens, que não tinham mais peixe para comer, começaram a morrer de fome na terra inteira, em cima das pedras, na beira dos rios vazios de peixe.
Os peixes olharam lá do céu e viram os homens morrendo e chorando, todos com fome. E eles ficaram com pena dos homens e começaram a chorar. As lágrimas dos peixes aumentaram muito as águas do céu e o céu não pode mais segurar as águas. Então as águas do céu caíram em forma de chuva, que molhou as pedras, que se desmancharam em terra, e as plantas nasceram para dar comida aos homens.
Mas os peixes sentiram saudade dos rios e começaram a pular de volta para a terra. Os que caíram nos rios continuaram peixes. Os que caíram fora dos rios viraram animais e pássaros.
E os homens, que tinham agora o que comer, juraram que só pescariam, só caçariam e só tirariam das árvores o necessário para não morrer de fome. Por este respeito que os homens têm pelos rios, pelos animais e pelas florestas, é que o mundo existe até hoje, pois, enquanto o homem não matar a Natureza, a Natureza não vai deixar o homem morrer de fome.

(conforme relato verbal do índio Puhuy Maxacali, ouvido e transcrito por Luiz Carlos Lemos)

Proposta
Antes da leitura do texto propriamente dito, retomar conteúdos relacionados,fazer perguntas sobre o assunto, visando garantir a socialização desses conhecimetnos.
A classe foi dividida em grupos, de modo que cada grupo investigue um aspecto. Os temas são:
A explicação cientifica da chuva
A lenda atribui a origem da chuva. Segundo a lenda como surgiram os animais.
Com a lenda da chuva, o que se pretende ensinar?
Cada grupo deverá pesquisar e relatar fatos referentes ao tema e comentar a diferença entre o pensamento mítico e o cientifico.
Socializar a pesquisa em forma de fórum.

Capacidades de leitura e de procedimentos que visam desenvolver essas capacidades.
Ativação do conhecimento prévio
Antecipação ou predição de conteúdos ou propriedades dos textos.
Checagem de hipótese
Localização e/ ou cópia de informações
Comparação de informação
Recuperação do contexto de produção do texto
Definição de finalidades e metas da atividade de leitura
Percepção de intertextualidade

Podemos conhecer o Universo? Relato

Podemos conhecer o Universo?
É um texto do gênero informativo cientifico, esfera acadêmica, nos levando a pensar a posição do autor sobre o que é ciência.
Ele nos leva a reflexão em que ponto podemos compreender o Universo, fazendo uma observação sobre um grão de sal.
Reflexão: se os insignificantes grãos de areia conseguiam ao longo dos milênios destruir completamente um rochedo aparentemente inabalável com um efeito similar ou superior a um extraordinário terremoto.
Pois nossa visão limitada nos impede de perceber que os insignificantes grãos colidindo e corrompendo, pouco a pouco a integridade do enorme rochedo.
Será que existe algo que a ciência nos possa revelar e que possa transformar radicalmente a visão que temos do Universo e de nós próprios?
Nesta busca constante de explicações através da observação, o autor proporcionou ao leitor o que é fazer ciência.

O milagre brasileiro - Relato

O texto o milagre brasileiro, nos faz refletir de um período de estupendo crescimento econômico e inflação dentro do aceitável. Frente ao milagre econômico que turbinou a economia do país de 1960 a 1973, no governo do general Emílio Garrastazu Médici, estava o deputado federal Delfim Netto.
A política implantada estimulava o consumo e causava a sensação de melhora do poder aquisitivo. O PIB cresceu em média 11,2% anuais, contra uma inflação que não ultrapassava os 18%. A fartura de recursos na economia mundial ajudou. Os paises em desenvolvimento aproveitaram para tomar dinheiro emprestado e financiar seu crescimento.
Esse crescimento econômico no Brasil contribuiu para agravar ainda mais sua desigualdade socioeconômica. Ocorreu uma melhora, mas o milagre não seria eterno e teria um efeito de balão de gás, com isso a dívida externa explodiu.



Relato comentado - Ítalo Calvino

Em seu livro “Se um viajante numa noite de inverno” é uma obra de ficção que empreende uma reflexão sobre a linguagem do romance, rastreando e ironizando as múltiplas direções da narrativa contemporânea. Em seu romance interrompe, interroga, cancela, conquista o leitor com esse movimento acentuando o fato de estarmos sempre lidando com o espaço imaginário. Ele cria entre o leitor e o livro uma relação de desejo.
Nesse romance o leitor é simplesmente o protagonista sendo a pela fundamental da engrenagem narrativa, espécie de “única realidade” que restaria ao romance depois de concluído o ato de escrevê-lo.
“Se um viajante numa noite de inverno” do personagem Leitor tem um defeito a partir da pagina 32, o que o leva a dirigir à livraria para tentar trocá-lo. Lá recebe um novo volume e descobre que a história nada tem a ver com aquela cuja leitura havia iniciado. No final o Leitor, e o leitor de verdade também terão começado dez romances.
O livro consegue destacar por dois motivos: o primeiro confunde o leitor real com o personagem Leitor, o outro Calvino desfila tipos de romances, possibilidades de crítica e leitura revelando gosto pela reflexão literária. Funciona como um ensaio prático.
No fim de “Se um viajante numa noite de inverno” Calvino escreve que, o sentido último de todos os relatos tinha duas faces; a continuidade da vida e a inevitabilidade da morte. Realiza-se no mundo real, transformando os leitores- concreto e o fictício num mesmo individuo.

Apreciação de valores éticos e políticos 3

O tratamento aos gatos, eram melhores que a dos trabalhadores. Insatisfeitos, revoltaram com tratamento recebido pelos patrões, suas condições de trabalho e alimentação sub humana .

Apreciação de valores éticos e políticos 2

O massacre dos gatos foi uma revolta simbolica dos trabalhadores assalariados e dos aprendizes, contra os patrões que não ofereciam condições de trabalhos dignos. Sendo que as atitudes tomadas pelos trabalhadores demonstravam a insatisfação de cada um, suas revoltas com os tratamentos recebidos pelos patrões.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Apreciação de valores éticos e políticos

O tratamento aos gatos, os animais eram melhores que o tratamento dispensado aos seres humanos.

Recuperação do contexto de produção

Observamos no contexto que o autor faz das relações de trabalho na época pré-industrial européia, as condições de trabalho desumanas produzidas pelos mestres/artesões.

Vozes e discurso

O autor estabelece um diálogo entre a narrativa do operário e sua própria narrativa.

Situação de produção

Nome do texto: O grande massacre de gatos e outros episódios da história cultural francesa
Autor: Darnton, Robert (adaptado), Tradução de Coutinho, Sonia
Ano: 1986 p.103-7
Editora: Graal
Esfera de circulação: Escolar e Acadêmica
Campo de conhecimento: Historia, geografia, literatura, filosofia
relata a realidade cotidiana de um grupo social comportamento criando estratégia de vida.

Checagem de hipótese

Após a leitura do texto, percebemos que a nossa predição não estava muito distante, relacionamos os trabalhadores com a dura realidade nas condições de trabalho.
Os trabalhadores se sentiam ofendidos pois tinham um tratamento muito inferior aos dos animais; dormiam em lugares sujos, comendo restos de comida e ainda não conseguiam dormir, sendo incomodado pelos barulhos dos gatos que faziam barulho no telhado à noite.

checagem de hipótese

Gatos são trabalhadores que vão para outro lugar, que buscam as pessoas para trabalhar.
capataz= gatos

sábado, 3 de novembro de 2007

Livro escolhido

Ciências - Novo Pensar
6º Série
Autores: Gowdak, Demétrio; Martins, Eduardo
Editora FTD- São Paulo 2002

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Levantamentos de verbos de instruções- planilha


Mural da ciência II


Verbete de dicionario

"Tempo"
do latim Tempus, s.m, duração limitada 2 por oposição à idéia de eternidade, 3- período, 4- época. Sucessão de anos, dias, horas, momentos que envolve para o homem, 5-noção de presente, passado e futuro, 6 meio indefinido onde se desenrolam, inrreversivelmente, 7- as existNencias na sua mutação, os acontecimentos e os fenomemos na sua sucessão, 8 certo período determinado em que decorre um facto ou vive uma personagem, 9 oportunidade, ensejo 10- estação ou ocasião própria, 11 prazo, duração estado atmosférico.
Música, dada uma das partes completas de uma peça musical em que o andamento muda, duração de cada parte do compasso.
gramatica, flexão indicativa do momento a que se refere o estado ou a acção dos verbos.
loc. adv. a-: oportunamente, em boa hora, a dois-s, a quatro - s: ciclos de funcionamento de um motor.

Força
do Lar. fortia
s.f., fís.,
toda a acção capaz de produzir alteração na forma ou movimento do corpo, toda energia ou potencia capaz de operar, de produzir um efeito.
poder, energia,
vigor, robustez, valentia,
motivo, causa, necessidade,
grande porção, abundancia
a parte principal de um conjunto troço de militares, destacamento
à fina -: vd. á viva força
à viva -: custe o que custar, o m.q à fina força

Período
do lat. periodu < gr periodos, circuito
s.m
tempo decorrido entre dois factos ou épocas qualquer espaço de tempo; ciclo; época;
divisão de período escolar
gram.
oração ou reunião de orações que formam sentido completo;
aritm,
número que na dízima periódica se reproduz indefinidamente
gel;
cada uma das grandes divisões da existencia da terra
pop. menstruação

tecido adj,
feito no tear
fig.
urdido, preparado; tramado
s.m
qualquer trabalho feito no tear
tela produzida pelo tear
pano, estofo
biol.
massas de células contíguas, originadas por subdivisão, de forma e conteúdo idêntico e especializadas no desempenho de uma determinada função.
ordem, encadeamento, conjunto, série, acumulação

Estrela
do lat. Stella
s.f.
astro com luz propria;
destino; sorte; fado; artista que se distingue, pelo seu talento, no teatro ou cinema; guia;
por ext. figura ou objecto com disposição radiada.
- cadente: ponto brilhante que é visivel de noite, no céu, e aí descreve uma trajectoria, deixando um rasto luminoso quando desaparece.

Ácido
v. tr. e refl., quím.;
mudar em ácido;
tornar ácido;
azedar

Comparação entre textos

A diferença entre os dois textos é que o primeiro é informal, a linguagem é metafórica, exigindo um conhecimento mais amplo incluindo conhecimento prévio, o sentido fica subentendido, tem coloquialidade e apresenta uma de uma interpretação.
Já no segundo, trata de um texto cientifico, claro e objetivo, ou seja, utiliza termos técnicos, há clareza e objetividade, exige conhecimento prévio e utilização de argumentação. Eles nos dá pistas para muitas das inferencias solicitadas.